sexta-feira, 20 de abril de 2012

Odin, o todo poderoso



Odin e todos os outros deuses habitavam Asgard onde havia ouro e prata por toda parte. A cerca ao redor e as colunas das habitações eram de puro ouro e os degraus todos de prata.

A mais alta das construções era uma linda torre prateada. Lá morava Odin e dela ele podia ver o mundo inteiro. O que os homens e mulheres estavam fazendo em cada recanto de Midgard e também o que estava acontecendo no mundo subterrâneo onde habitavam os gnomos.

Odin era o chefe entre os deuses. Ele era dotado de poderes que ultrapassavam todos os demais: era o mais iniciado nos mistérios e o senhor da magia, da ciência suprema e da poesia; mas era também o deus da guerra, com imenso furor guerreiro. Cavalgava no céu com um manto flutuante e um largo chapéu tombado sobre o lado do olho que ele deu a Mimir. Sua passagem causava um ruído estarrecedor. Ele se armava com uma lança mágica chamada Gungnir e às vezes com um capacete de ouro que tinha dois chifres.

Em Argard, quando sentado em seu trono, ele sempre tinha ao seu lado dois corvos e dois lobos que ele alimentava com suas próprias mãos. Seu cavalo Sleipinir é seu melhor amigo.

Odin tinha o poder de se transformar á vontade, não raro se disfarçava em um velho sábio e andava entre os humanos em Midgard. Assim ele lhes ensinava muitas coisas como: “Os amigos de seus amigos devem ser seus amigos”, ou “ Mantenha sempre a porta aberta para um viajante cansado”.

Certa vez, Odin se sacrificou em honra de si mesmo, ficou durante nove longas noites pendurado na árvore da vida, oferecendo a si mesmo como sacrifício. No final de seu sofrimento, Odin soltou um enorme grito e agarrado às runas, caiu da árvore.

Quando se levantou Odin sabia de muitas coisas escondidas do homem. Sabia como curar os doentes, sabia como tirar a espada de seus inimigos e como agarrar uma flecha em pleno voo.

Desde então, Odin o deus dos deuses, deus das batalhas, cuida da humanidade.



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