No princípio do mundo, não existia nada. Não havia terra, nem relva, nem campo, nem mesmo havia o mar com suas frescas ondas, só havia um grande precipício que se chamava – Ginungagap. E esse grande precipício ansiava por ser preenchido...
Depois surgiram dois reinos, ao Norte, Niflheim um deserto de trevas e névoa congelada, e ao Sul Muspelheim,uma região de chamas violentas.
O Fogo subiu fagulhando e o gelo desceu através de doze rios. Ambos se espalharam pelo vazio do centro, onde eles se encontraram. O fogo plantou uma semente de vida no gelo e esse começou a derreter e pingar formando uma criatura enorme que nasceu rosnando. O seu nome era Ymir, o gigante do gelo, e ele era mau. Ymir foi o primeiro da raça dos devoradores.
Do gelo derretido também nasceu uma vaca mugindo, chamada Audumbla e de suas tetas corriam quatro rios de leite onde o gigante Ymir se alimentava.
Por muito tempo existiram só a vaca de gelo e Ymir em Ginungagap. Mas certa vez, o gigante Ymir caiu num longo sono e profundo. Do calor de suas axilas foram gerados um gigante macho e uma gigante fêmea e de suas pernas outros gigantes devoradores foram criados.
A vaca Audumbla também gerou vida. Ela se alimentava lambendo blocos de gelo que eram salgados, ela não conhecia outro alimento. Ela precisava lamber muito para produzir alimento para Ymir e toda sua ninhada de gigantes. À medida que lambia dia e noite, sua língua se aquecia e então derretia o gelo. Desse gelo que se derretia primeiro foram surgindo os cabelos do topo de uma cabeça. No final do segundo dia uma face já estava toda exposta, e no terceiro dia um deus com a forma humana completa emergiu por completo do gelo.
Esse deus era forte e belo e seu nome era Buri. Buri ganhou um filho chamado Bor, que casou com Bestla, a filha de um dos gigantes criados por Ymir. Bestla era muito bonita. Bor e Bestla tiveram três filhos: Odin, Vile e Ve. Eles eram deuses altivos e sagrados. Eles tinham o poder de criar o mundo.
Parabéns! Foi essencial para o meu trabalho.
ResponderExcluirParabéns! Foi essencial para o meu trabalho.
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